Redes Sociais: das relações pessoais às
comerciais
Com o "boom" das redes sociais,
ninguém quer ficar de fora delas, sejam pessoas "físicas" ou
"jurídicas". Conhecer novas pessoas, fazer novas amizades,
reencontrar quem não se via há tempos ou, ainda, captar clientes e fãs, divulgar
marcas, serviços ou produtos, realizar marketing pessoal e contratar
funcionários, são algumas das inúmeras aplicações de uma rede social. Cada uma
delas possui um foco específico: no caso do LinkedIn, voltado para o ramo
corporativo, indivíduos divulgam seus perfis em busca de uma boa oportunidade
de emprego/estágio e empresas buscam talentos/ perfis que se destaquem e tenham
boas indicações. Para tanto, é conveniente manter um perfil sempre atualizado e
verídico, saber como se posicionar e agir, o que falar e divulgar nas redes
sociais. Ao contratar um funcionário, diversas organizações solicitam o perfil
do candidato nas redes sociais a fim de verificar como ele age nestes
ambientes. Ou seja, todo cuidado é pouco ao postar fotos pessoais, participar
de comunidades e grupos preconceituosos e radicais e ao ser marcado pelos
“amigos” em fotos que podem ser constrangedoras.
O monitoramento da marca é um dos fatores
que mais atrai as empresas para o mundo das redes sociais. Saber o que os
usuários andam publicando sobre a marca é de extrema importância para mitigar
os impactos do marketing negativo. Em casos de visualização de reclamações, é
conveniente que haja tratamento e solução destas por parte da empresa, o mais
rápido possível, a fim de evitar que aquela queixa do consumidor/usuário se
espalhe redes sociais a fora, deixando claro e visível que o problema foi
solucionado. Fato é que, reclamar nas redes sociais causa um impacto muito
maior e é mais eficaz do que utilizar outros meios e métodos. Outro fato é que
divulgar marcas, produtos ou serviços nas redes sociais gera um custo mínimo,
irrisório se comparado ao marketing em mídia televisiva, por exemplo. A
aplicabilidade das redes sociais para o ambiente corporativo vai além do
monitoramento da marca. O uso delas foi – e talvez ainda seja – bastante
questionado, por se tratar de algo que possa interferir no rendimento dos
funcionários. É plausível dizer que, se usadas de maneira adequada e
conveniente, as redes sociais corporativas podem sim ser aliadas na
produtividade e na redução de custos. Aliar os sites corporativos tradicionais
às redes sociais pode vir a ser bastante conveniente, por exemplo, para uma
empresa de e-commerce, divulgando ainda mais os seus produtos e atraindo novos
compradores.
Redes sociais já não são somente ambientes
para conectar amigos ou pessoas que moram longe. As aplicações vão muito além
disto e, em muito casos, há dinheiro envolvido, em casos de utilização delas
para processos de monetização. Indivíduos usam-nas para criar lojas virtuais,
divulgar campanhas de crowdfunding e atrair investidores, realizar campanhas
políticas, aproximar candidato eleitoral dos eleitores ou, simplesmente, para
obter informações, sejam elas alheias ou de interesse público, atualizando-se
com notícias, publicadas em tempo real, sobre o que acontece em todo o mundo,
tudo disponibilizado em um único ambiente. Desde a criação até hoje, as redes
sociais evoluíram imensamente, sempre se apresentando útil e, dependendo da
situação, rentável para quem as utilizam.
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